Lembro que em uma das edições do Festival de cinema mais Austral do Mundo, o prestigiado Festival Internacional de Cine de Valdivia, no Chile tive a sorte de assistir este filme ao qual vou me referir e comentar brevemente para vocês, pois me chamou profundamente atenção. Mais antes gostaria de fazer um breve comentário em relação a este magno evento. A então diretora do Festival a maravilhosa Lucy Berkhof quem tenho a sorte de conhecer pessoalmente, sempre se destacou e colocou seu selo pessoal no festival, trazendo a cada ano produções pouco conhecidas e pouco difundidas pelos circuitos comercias e todos eles de altíssima qualidade, transformando este festival em uma verdadeira vitrine cultural para o mundo do cinema. Se a isso somamos o encanto de uma das cidades mais bonitas do sul do Chile, que ate poderíamos denominar de a "Veneza Chilena" e o encanto das pessoas o convívio com profissionais do cinema do mundo inteiro e a recepção e hospitalidade da produção do Festival estamos em frente de uma verdadeira fórmula de sucesso que consegue incentivar ao público local gerar um interesse na população internacional e em especial aos jovens e futuros cineastas. Este Festival já consagrou grandes do cinema como Raúl Ruiz, Miguel Gomes, Pedro Almodóvar, Miguel Littin, dentre tantos nomes. Um convite a todos os realizadores de curtas médios e longas metragens a participar de um evento simplesmente fantástico. Bom o filme em questão se chama "A Cor do Paraíso" do diretor irani Majid Majidi. No Brasil eu quis assistir novamente mais não era encontrada em locadora nenhuma mais como todos nos conhecemos o nosso melhor aliado a Locadora 2001 ela ainda não tinha conhecimento da existência deste filme e fiz o pedido e hoje está disponível para todos vocês. Este é um dos filmes mais emocionantes que eu já assisti, a incrível habilidade e destreza do diretor para colocarmos dentro de um mundo cotidiano de uma família iraniana que tem os mesmos problemas que qualquer família do mundo, torna esta produção Universal. A sua linguagem estética acompanhada de uma atuação francamente intimista dos personagens, entregam uma realidade de tal tamanho que as vezes da a impressão de estarmos assistindo um documentário da vida desta família, onde Mohammad e nosso protagonista, um menino cego que enfrenta sua existência extremamente sensível que nos coloca em situações de apertar a garganta e segurar as lágrimas, simplesmente uma comovedora historia que no final deixara você pensativo, sensível e porque não com outra visão do Paraíso.
http://www.2001video.com.br
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